O IER é uma pesquisa anual desenvolvida em parceria com o SETCESP para avaliar as condições de recebimento dos principais estabelecimentos de São Paulo e região, como supermercados, centros de distribuição e home centers. A metodologia avalia in loco questões operacionais e a infraestrutura de recebimento de cada um dos 300 pontos selecionados, além de coletar o tempo médio de descarga nestes locais junto às transportadoras.
O relatório disponível para download complementa o painel e mostra as análises do mercado de trabalho de anos anteriores, a evolução do reajuste salarial e a taxa de rotatividade do setor (turnover). Avaliamos também a participação das mulheres no TRC, além de demonstrar o percentual média de comissão praticado pelas transportadoras na área de vendas.
2° Etapa – Índice de equidade do TRC: Com o objetivo de medir o compromisso das empresas no desenvolvimento, integração e retenção das mulheres nos diversos níveis dentro do segmento de transporte rodoviário de cargas, criamos a pedido do movimento o índice de equidade.
Os shopping centers vêm se tornando uma característica do comportamento de consumo brasileiro, principalmente nas regiões metropolitanas. Por isso, neste guia, você transportador, poderá consultar o procedimento de entrega, horários de recebimento e demais informações operacionais de mais de 80 shoppings da Grande São Paulo.
Com o objetivo levantar parâmetros e depoimentos que indiquem a necessidade de ampliação do número de vagas para caminhões e/ou outras medidas para melhoria das condições de entrega de mercadorias em 51 ruas localizadas em 3 regiões do município de São Paulo: Brás; Centro e República.
Neste material, vamos ajudá-lo a aprimorar seu processo de transporte e garantir que você esteja alinhado com as regras e regulamentos aplicáveis nos centros de distribuição. Acelere seu processo de recebimento com dicas valiosas para o transportador de carga.
O cenário econômico tem se mostrado desafiador. Por isso, o IPTC, realiza anualmente esta sondagem econômica para avaliar o desempenho econômico do setor de transporte rodoviário de cargas no ano vigente, bem como as perspectivas para o próximo ano.
O setor de transporte de cargas enfrenta um momento desafiador devido à diminuição significativa no número de motoristas de caminhão e cavalos mecânicos com Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categorias D/E. Dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) mostram que, entre dezembro de 2011 e janeiro de 2023, houve uma redução de 18% neste grupo, representando uma diminuição de 5.315 milhões para 4.367 milhões de condutores — quase 1 milhão a menos de pessoas para viabilizar o serviço.
O setor é determinante para a economia no Brasil, uma vez que é a principal forma de transporte de mercadorias. A preocupação dos empresários do setor denota a necessidade de se pensar em alternativas. “Devido à falta de profissionais qualificados, é necessário buscar alternativas para suprir a demanda crescente, o que acaba resultando em uma precarização dos serviços prestados, seja pela contratação de mão de obra não qualificada ou pelo comprometimento de etapas do processo de transporte para cumprir prazos e solicitações”, afirma James Theodoro, presidente e fundador da KORSA Riscos e Seguros.
Outro fator que agrava a escassez de profissionais é o envelhecimento da atual força de trabalho. Um levantamento realizado pelo Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC) prevê que 30% dos caminhoneiros em atividade atualmente se aposentarão até 2026, o que amplifica a necessidade de um planejamento estratégico para evitar uma possível crise desmedida no transporte de cargas.
A escassez de mão de obra especializada não é exclusiva do Brasil. A falta de interesse na profissão é um dos fatores determinantes para essa condição. Menos jovens se sentem atraídos por essa ocupação devido às longas viagens, à falta de segurança nas estradas e à ausência de benefícios.
O trânsito é um dos maiores responsáveis por acidentes em grande parte do mundo, e o setor de transporte rodoviário de cargas também é afetado por essas fatalidades. Segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública – Polícia Rodoviária Federal, até fevereiro deste ano foram registrados cerca de 4 mil acidentes envolvendo veículos de carga.
Ainda segundo dados do Ministério, entre janeiro de 2022 e fevereiro deste ano, aconteceram mais de 108 mil acidentes envolvendo veículos de carga, e mais de 28% deles ocorreram nas rodovias BR-116, que tem início em Fortaleza e término no Rio Grande do Sul, e na BR-101 com início no Rio Grande do Norte e término também no Rio Grande do Sul.
O Ministério ainda afirma ainda a maioria desses acidentes ocorrem com homens (92,2%), enquanto as mulheres representam apenas 6,2% dos casos.
Esses acidentes são causados por diversos fatores, mas um dos principais é a reação tardia ou ineficiente dos motoristas, que ocupada o primeiro lugar com 13,2%, esses casos podem levar a falhas mecânicas e fazer com que o motorista perca o controle do veículo.
Visando trazer ao âmbito do trânsito a conscientização, utilizando informações e oferecendo dicas de prevenção em fatores para reduzir essas fatalidades, o Instituto Paulista de Transporte de Carga (IPTC) criou um E-book com o tema “Acidentes de Trânsito no Transporte de Carga: Estatística e Prevenção”.
Segundo o analista de dados do Instituto, Ricardo Henrique, o material foi criado com o objetivo principal de conscientizar a população sobre a segurança no trânsito: “Neste E-book, apresentamos estudos técnicos com dados de acidentes envolvendo o transporte rodoviário de cargas presentes no período de janeiro de 2022 até fevereiro de 2023, abordando diversas questões, tais como as causas dos acidentes, o perfil dos envolvidos e das ocorrências, informações sobre as características dos acidentes, entre outros”.