O material apresenta uma análise aprofundada e baseada em dados sobre a escassez de motoristas profissionais no Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) no Brasil, identificando-a como um desafio crônico e estrutural que vai além da percepção. O estudo utiliza fontes oficiais como CAGED, RAIS e RENACH para detalhar dois problemas interligados: a alta rotatividade no mercado de trabalho formal, que gera instabilidade para as empresas, e uma crise na renovação da força de trabalho, marcada pelo envelhecimento da base de profissionais habilitados e a baixíssima adesão de jovens à profissão. O documento também mapeia as disparidades salariais regionais, que funcionam como um termômetro da intensa competição por mão de obra em mercados-chave.
Esta pesquisa técnica tem como objetivo principal analisar e compreender as causas e consequências da crescente preocupação com a escassez de motoristas qualificados para o Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) no Brasil, um setor vital para a economia nacional. O material se baseia em dados oficiais (CAGED, DETRAN, DENATRAN) de 2011 a 2023 para oferecer um diagnóstico robusto da situação. O estudo foca na dinâmica do mercado de trabalho (movimentações e rotatividade), na análise do perfil demográfico dos motoristas (faixa etária e distribuição de habilitados), e nas disparidades salariais regionais. Em essência, o relatório busca identificar as tendências que impactam a disponibilidade de profissionais e oferece insights para o enfrentamento desse desafio estrutural
Este relatório técnico do IPTC tem como objetivo analisar o mercado de motoristas de caminhão (CBO 782510) das empresas de Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) no Brasil, utilizando dados coletados de 2010 a 2022 (CAGED, DETRAN e DENATRAN). O estudo está dividido em três seções principais: Oferta de Motoristas Existente, Análise do Emprego no TRC e Crescimento do Salário. A seção de oferta aborda a evolução do número de habilitados no Brasil e em São Paulo e a mudança no perfil etário dos motoristas ao longo de 10 anos. A análise do emprego mapeia a movimentação de contratações e desligamentos ao longo dos anos, identificando crises e picos sazonais, além de detalhar os principais motivos de desligamento em 2022. Por fim, a parte salarial demonstra a trajetória de crescimento da remuneração e as variações regionais.
Acompanhe o cenário de Emissão de CTE’s para monitorar o volume de transporte e a demanda de cargas, oferecendo insights sobre a quantidade de carga transportada, frequência de emissões e padrões de demanda. Com base nesses dados, é possível otimizar a logística, prever picos de demanda, ajustar a capacidade de transporte e reduzir custos operacionais, melhorando a eficiência e o planejamento das operações.
O IPTC apresenta o “Painel de Cargos e Salários”, uma ferramenta de consulta rápida, desenvolvida para auxiliar os transportadores no planejamento de suas ações tanto na contratação quanto na retenção de seus colaboradores.
Agora com abrangência nacional, o painel apresenta dados atualizados a partir de 2022, com mais de 1700 ocupações diferentes, oferecendo uma visão completa do mercado de trabalho no setor de transporte rodoviário de cargas em todo o Brasil.
Os dados disponíveis incluem:
Mapa Geral do Emprego
Média Salarial e Consulta de Cargos
Perfil dos Colaboradores
Ranking das Ocupações
Turnover e Estoque por Estado
Com esta ferramenta, você terá acesso a informações essenciais sobre o mercado de contratações e demissões em diversas áreas do transporte rodoviário de cargas, como:
Essa ferramenta tem por objetivo auxiliar o transportador a mapear o preço médio de revenda (cobrado na bomba) do óleo diesel (Comum e S10) nos principais munícipios do estado de São Paulo e capitais brasileiras, além de fornecer acesso a outros indicadores importantes do TRC. O painel é atualizado todas as terças-feiras com os dados provenientes da ANP (Agência Nacional de Petróleo), a qual realiza o levantamento de preços nos municípios semanalmente.
Para ter acesso ao Painel, basta acessar o link abaixo.
O Índice de Equidade foi criado para medir o compromisso das empresas do setor de transporte rodoviário de cargas com a promoção da igualdade de gênero. Por meio de uma avaliação detalhada, o índice analisa o desempenho do setor em sete pilares essenciais:
Assédio
Diversidade
Presença feminina em funções e níveis hierárquicos
Programas e benefícios
Recrutamento e seleção
Treinamento e capacitação
Violência doméstica
A comparação dos resultados de 2024 e 2025 permite identificar se o setor está avançando ou permanecendo estagnado na construção de um ambiente mais justo, inclusivo e seguro para todas as pessoas.
Os dados revelam tendências, desafios e oportunidades, indicando o quanto o setor está disposto a transformar discurso em ação.
🔍 Confira os resultados na íntegra e descubra se estamos no caminho certo.
A ANTT publicou a Portaria nº 3 no Diário Oficial na última sexta-feira, atualizando os valores dos pisos mínimos de frete. A medida acompanha o recente aumento significativo no preço dos combustíveis anunciado pela Petrobras. A atualização corresponde a elevação de 6,29% no preço do Diesel A nas refinarias, o que impacta diretamente os custos do transporte e, consequentemente, o preço final ao consumidor.
O reajuste considera o preço final do Diesel S10 nas bombas, uma vez que a Lei nº 13.703/2018 determina que a tabela seja reajustada sempre que ocorrer oscilação no valor do combustível superior a 5%, seja para baixo ou para cima, chamada de “gatilho”.
Segundo o levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre 02/02/2025 a 08/02 de 2025, o preço médio do Diesel S10 ao consumidor ficou em R$6,44 por litro. Neste caso, a portaria vigente, apresenta um aumento médio nos valores de 2,77% quando comparada imediatamente à resolução anterior.
Analisando os tipos de tabela contempladas no ato normativo, podemos concluir quem sofreu o maior aumento foi a Tabela D, quando há contratação apenas do veículo automotor de cargas de alto desempenho. Isoladamente, se analisarmos as categorias de carga, quem sofreu o maior impacto foi o transporte de carga Frigorificada / Aquecida – tabela D, considerando as variações de CCD previstas na legislação, atingindo 3,40% de aumento.
Em contrapartida, as operações de carga Perigosa (Granel Líquido) da tabela A – Transporte Rodoviário de Carga Lotação, foi quem sofreu a menor alteração em relação as demais categorias, o que resultou em uma variação de 2,15%.
Em resumo, a atualização entrou em vigor na data de sua publicação, com um acréscimo no coeficiente de deslocamento (CCD), que passou de R$ 5,826/km para R$ 5,987/km, considerando todas as tabelas disponíveis na resolução. Já o coeficiente de carga e descarga (CC) permaneceu inalterado, mantendo o custo fixo de R$ 444,89.
Caso você, transportador, siga rigorosamente a tabela do piso mínimo, pode aplicar os novos valores encontrados na Portaria nº 3, de forma simplificada na calculadora para o piso mínimo em nosso site, acesse: http://iptcsp.com.br/calculadora-do-piso-minimo-de-frete/