A partir desta terça-feira (02), a Petrobras anuncia o 5° reajuste dos combustíveis nas refinarias, reajustando em 4,8% a gasolina e 5% o óleo diesel. Reajuste este que segue a valorização do petróleo Brent no mercado internacional. Os novos reajustes ocorrem em meio a troca de comando da estatal após o presidente Jair Bolsonaro intervir para substituir Roberto Castello Branco pelo general Joaquim Silva e Luna.
Este é o quinto reajuste do combustível em 2021. Desde o início do ano, a gasolina já encareceu 41,3% aos distribuidores. Por sua vez, o preço médio de venda de diesel nas refinarias passará a ser de R$ 2,71 por litro, representando aumento médio de R$ 0,13 por litro. O óleo diesel já foi reajustado quatro vezes em 2021 e acumula alta de 34,1%.
Sabemos que até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis, além do custo logístico.
Porém, seus impactos já podem ser sentidos desde agora. Nesse caso, toda e qualquer majoração, deve ser avaliada e repassada pelas empresas, a fim de estabelecer o equilíbrio financeiro de suas atividades.
Diante deste cenário, apuramos que o aumento sobre o preço do diesel na refinaria elevará os custos do transporte de cargas lotação em 8,45% na média geral, sacrificando mais as operações de longas distâncias (6000 km) em 12,19%. Já para as operações de carga fracionada o impacto médio é de 3,97%. Acompanhe as outras faixas acima.